Para se obter o custo anual médio de TI por usuário (CAPU) é necessário se fazer uma conta simples. Leva-se em consideração a soma de investimentos e gastos e divide-se o resultado pelo número de usuários de TI que a empresa tem.

A 33ª Pesquisa Anual do Uso de TI no Brasil, realizada anualmente pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e divulgada no mês de maio passado, revelou que a média de investimento na área já atingiu R$ 50 mil reais por usuário/ano. Esse valor corresponde ao CAPU de empresas dos mais variados segmentos e de médio e grande portes que foram analisadas pela pesquisa.

O valor médio do CAPU tem oscilado positivamente por mais de uma década. O pior resultado desde que a pesquisa foi iniciada foi no ano de 2011, quando o índice ficou em R$ 32 mil por usuário no ano. Se for mantida a linha de crescimento atual, é possível que o CAPU médio seja de R$ 58 mil por usuário em cerca de quatro anos.

O resultado do aumento do custo médio vem em razão da aceleração da digitalização que as empresas têm passado durante os anos de 2020 e 2021 em função da pandemia. Com o resultado da pesquisa, a estimativa é de que o desenvolvimento de TI do país tenha se antecipado em até quatro anos. A título de entendimento, o investimento médio em TI no país hoje representa em média 8,7% das receitas das empresas, variando esse valor para mais ou para menos de acordo com o semento de atuação.

Segundo a pesquisa, o valor do orçamento de TI tem ido especialmente para projetos de inteligência analítica, artificial, implementação de novos ERPs, governança de TI, IoT, migração para nível, software e a segurança cibernética principalmente.

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2.685 respostas validadas com mais de 10.000 empresas pesquisadas pela FGV pelos alunos de graduação e pós-graduação, com médias e grandes empresas nacionais de capital privado sendo que 66% das 500 maiores empresas do país incluídas.

Fonte: FGV-EAESP e itforum

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